Xiaomi 17 Pro Max é lançado com tela traseira e Snapdragon 8 Gen 5 para rivalizar com iPhone 17

9/26/20252 min read

A Xiaomi decidiu jogar pesado e fazer um aceno direto para a Apple: ao apresentar sua nova geração de smartphones, pulou a numeração 16 e lançou os modelos Xiaomi 17, 17 Pro e 17 Pro Max, numa clara estratégia de posicionamento frente ao recém-lançado iPhone 17.

O destaque que imediatamente rouba os holofotes é a tela secundária traseira nos modelos Pro e Pro Max, uma novidade ousada para um smartphone “plano”, com função de mostrar widgets, notificações, até atuar como visor para selfies com a câmera traseira. Esse detalhe que lembra telas externas de flip phones ou sensores auxiliares sinaliza que a Xiaomi quer se diferenciar visualmente e funcionalmente em um mercado premium saturado.

Em termos de potência, os modelos Pro embarcam o recém-lançado chip Snapdragon 8 Elite Gen 5, acompanhado de módulos de câmera tripla com sensores de 50 MP (em colaboração com a Leica), e baterias generosas: 6.300 mAh no Pro e impressionantes 7.500 mAh no Pro Max ambos com carregamento rápido de 100 W (com suporte a carregamento sem fio de 50 W). Já o modelo 17 “básico” entrega uma bateria de 7.000 mAh, mas sem a tela traseira.

Se por um lado há muitos números chamativos, do outro há uma leitura clara: a Xiaomi quer romper simbologias. Ao saltar o “16”, ela sinaliza que não quer estar um passo atrás da Apple quer estar no mesmo patamar competitivo. É uma jogada que mistura marketing, ambição tecnológica e audácia estratégica.

Analistas já interpretam: esse é o movimento mais direto até hoje da Xiaomi para competir com a gigante da maçã no segmento premium. Do ponto de vista técnico, a proposta é promissora mas muitos vão ficar de olho em como isso vai se traduzir no uso real, na duração de bateria, no aquecimento e no impacto da tela extra no consumo energético.

Outra peça interessante dessa jogada é o HyperOS 3, a evolução do sistema da Xiaomi, que trará integração maior com o ecossistema da maçã (Mac, iPad), interface visual renovada (iluminada pela “Super Island”) e melhorias de performance. Há quem critique que o HyperOS comece a se aproximar visualmente do iOS o risco de perder identidade está sempre latente.

Em preço, o ponto de partida do modelo 17 básico foi anunciado em 4.499 yuans (algo como US$ 630), valor que já coloca o aparelho em disputa direta com o iPhone 17 mais básico. Os modelos Pro seguem escalando esse valor até o topo (o Pro Max com configurações completas).

Como tudo isso será recebido fora da China ainda é uma incógnita: existe expectativa de lançamento global no início de 2026, mas a Xiaomi terá que adaptar software, certificações, compatibilidade com redes e percepção de marca em mercados já bem disputados como Brasil, Europa e Estados Unidos.

Para terminar: a Xiaomi fez um movimento ousado, que mistura simbolismo (pular a geração 16), inovação visual (a segunda tela traseira) e força técnica (baterias enormes, chip topo de linha). Resta ver se, no mundo real, essas apostas se traduzem em produtos que realmente entregam (e convencem) consumidores dispostos a migrar da Apple para uma marca que hoje quer deixar de ser alternativa e se tornar referência.